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Óculos Sujos

Posted by Jean Farias On terça-feira, 7 de setembro de 2010 0 comentários

Certa manhã, levantei-me tarde e fui para a aula sem fazer a toalete tão esmeradamente quanto deveria. E, enquanto caminhava para a escola, olhando ao redor, parecia-me tudo esfumaçado. O azul do céu e o verde das árvores pareciam estar cobertos por um véu de cinza. O rosto do professor e os alunos tinham ar sombrio. Indaguei: "O que o mundo tem hoje que se apresente assim diferente?"

Não pude descobrir o porquê até a hora do culto, quando me assentei, peguei o hinário e comecei a folheá-lo. Porém, as letras embaralharam-se. Mas por hábito, do que conscientemente, limpei os óculos. Quando os coloquei, vi que o mundo estava dentro dos eixos; eu é que estava fora dos meus! Então, minha mente sugeriu-me coisas que eu deveria conservar para sempre.

Quantas coisas que você reputa serem obras do mundo são suas próprias criações? Quantos defeitos que você vê nos outros são seus próprios defeitos? Quantas coisas esquisitas aqui e acolá não são sua própria invenção?

Precisamos limpar os óculos da consciência, tirar a sujeira das lentes da visão espiritual e somente então avaliar as coisas. Assim verdadeiramente veremos, julgaremos e valorizaremos o caráter, os atos e empreendimentos dos outros. E, meditando em silêncio, prometi ser mais sábio.

Resolvi praticar a orientação do meu Mestre, remédio para aqueles que pensam que são bons demais e consideram os outros cheios de defeitos: "Hipócrita, tira primeiro a trava do teu olho e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão" (Mt7.5)

Anônimo.

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