Nesse novo período do meu seminário em Teológia estamos estudando Cristologia. Aprendemos sobre a vida e ministério do Senhor Jesus. E na primeira aula foi mais voltada para a humanidade do Filho de Deus. O professor começou nos indagando: "quem é Jesus?"

Sempre tive conhecimento da humanidade de Jesus. Sei que Ele foi um homem comum, que viveu como todos nós. Mas a divindade de Cristo sempre me atraiu. A figura de Jesus Cristo como Leão sempre me chamou mais a atenção do que a figura do Cordeiro. Me sinto maravilhado com toda a glória e poder e majestade que pertence a Ele.

Acho que isso se deve ao fato da minha necessidade de adora-Lo. Me prostar diante Dele. Render a Ele a honra, a glória, o louvor e a minha vida. E isso fazemos somente a Deus e não aos homens.

Foi levantado um debate de quando em sua vida Jesus entendeu quem Ele era e sobre a sua missão na terra. Foi nesse momento que caiu a minha ficha. Entendi a sua humanidade e vi que Jesus foi homem igual a mim e me perguntei meio que decepcionado: "este é o homem que tanto amo e a Ele entrego minha vida?"



Isso que disseram os judeus quando viram a Jesus. Eles esperavam um Messias herói de guerra que destronasse o império romano e governasse sobre eles. Não entenderam que o Messias primeiro precisava libertar suas vidas do império das trevas para depois liberta-los de seus inimigos. Que Sua primeira vinda era para prepará-los para serem súditos do Reino do Céu. Os judeus esperavam um rei humano não o Grande Rei, como no passado quando escolheram a Saul como rei (João 6.60,66; Samuel 8.4-7; Salmos 47.2)

Jesus era um homem igual a mim. Mas depois pensei e me alegrei. Jesus sendo homem estava sujeito as mesmas coisas que também estou, as mesmas tentações, mas Ele venceu todas. Nem em sua boca se achou pecado (Isaías 53.9), Jesus em todo o tempo foi santo e puro. Isso me traz paz e esperança.

Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão,
Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus
Hebreus 4.15; 3.1; 7.26

A humanidade do Filho de Deus é consoladora. Ele é o Verbo encarnado, o Deus que se tornou homem para a nossa salvação (João 1.1,14)

Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Nele habita a plenitude da divindade, Ele é a imagem do Deus invisível e a Ele seja a glória. Jesus é digno de toda adoração ! (Colossenses 1.19,15; Romanos 11.36)