Na última aula do seminário teológico que faço recebi do Senhor uma revelação. Foi na aula de estudos sobre o pecado quando o professor, Presbítero Fábio, ministrava sobre a desobediência do homem no Éden.



A Bíblia nos relata em Gênesis 3.7 que depois que o homem e sua mulher comeram do fruto proibído que seus olhos foram abertos. Então eles coseram folhas de figueira para fazer vestes para si. Porém quando ouviram a voz de Deus, que andava pelo jardim, esconderam-se.



Hoje o homem também faz o mesmo. Colhe folhas de figueiras para esconder seus pecados, falhas, medos e imperfeições. Ditam regras, costumes e doutrinas que apenas escondem o que é supercial, mas no interior não há mudança. Relacionam obras com a nova vida de Deus. Quando olhamos a primeira vista parece que tudo está bem, problema resolvido.



Nada pode escapar dos olhos de Deus. Todas as coisas estão nuas perante Ele. Quando o Senhor chega eles se escondem. Nossa capa de santidade e nossos letreiros de boas obras vão ao chão quando apenas se ouve a voz do Todo Poderoso.



No versículo 21 é apresentado que o Senhor fez vestimenta de peles para o casal. Precisamos das vestes do Cordeiro que removeu o pecado com Seu precioso sangue. Nossas "boas obras" e aparências nada são perante o Senhor. Ele contempla o profundo. Aquilo que ninguém vê, apenas Ele e eu.



Nos despojemos das nossas vestes. Não somos nós mas o Senhor em nós que pode realizar além do que pedimos ou pensamos. Quando nos desnudamos diante Dele então somos vestidos com as suas vestes. Isso não acontece no exterior mas no interior e reflete no exterior.



Essas vestes são santidade, justiça, alegria, louvor e honra. Elas foram compradas pelo Cordeiro. Não tem comprimentos humanos, mas ela começa aqui nessa vida e se estende pela eternidade. Essas vestes nos traz liberdade no Espírito para vivermos a vida de Deus, sem medo.