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A Lenda das Duas Igrejas

Posted by Jean Farias On domingo, 13 de novembro de 2011 0 comentários

Portanto recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus. 
Romanos 15:7





Fui criado dentro da Primeira Igreja Batista de Columbus, na Georgia (EUA), uma congregação de destaque, frequentada por famílias com alto padrão de vida. O culto da manhã, realizado em nosso templo oponente com seu órgão magnífico, era transmitido por um canal de televisão da região. O culto durava exatos sessenta minutos, com três hinos, dois cânticos, um sermão e um apelo.

Em minha primeira semana na Universidade da Carolina do Norte, também nos Estados Unidos, ouvi falar a respeito da Igreja Bíblica de Chapel Hill. Era uma congregação com poucos anos de existência que se reunia em um pequeno auditório no campus. Todas as pessoas se vestiam de maneira bem simples. Elas cantavam músicas de adoração com o acompanhamento de violões. A qualquer momentos, as pessoas podiam se levantar e falar sobre como Deus estava operando na vida delas. Durante os períodos de oração, também tinham permissão de falar com o Senhor em alta voz. O pastor ensinava a partir de uma passagem bíblica, mostrando o esboço de seu sermão por meio de um projetor.
(Bobby Gross, Faith On The Edge - O limite da Fé)

Reflexão

Há muitos séculos, na Escócia, os homens que iam às igrejas que privilegiavam os sermões preferiam lutar até a morte a frequentar uma congregação que os obrigassem a se ajoelhar. Hoje em dia, alguns homens preferem pegar um hinário e manter a gravata em ordem do que ficar em pé com outras pessoas pra cantar músicas projetadas na parede, enquanto batem palmas.

Quando nos concentramos em nossas diferenças, é fácil criticar as coisas das quais não gostamos. No entanto, como Bobby Gross descobriu ao comparar a igreja de sua infância com a congregação que frequentava no tempo da faculdade, aceitar essas diferenças não leva necessariamente à divisão.

Paulo lembrava os judeus e os cristãos gentios em Roma que a unidade em que vivemos glorifica o Senhor, assim como sua adoração a "uma só voz" (Rm 15.6). Ele os incentivava a aceitar uns aos outros, tal como Cristo aceitou cada um deles primeiro.

Não importa se preferimos um tipo de tradicional de adoração ou um culto contemporâneo. O que vale é nossa unidade e a capacidade de aceitar outros cristãos como eles são.

Na Igreja de Deus, precisamos reconhecer e evitar dois perigos opostos: o coração frio e a cabeça quente ( A.W.Tozer, pastor em Illinois, EUA, século XX)

Fonte: Biblia do Homem